Filme "Pan" para não deixarmos de curtir uma aventura para crianças





















“Pan”, filme nos cinemas sobre a origem de Peter Pan – feito pelo garoto Levi Miller de um jeito muito contagiante com seu sotaque britânico e caras fofas – tem realmente sabor de infância. Durante a sessão, a gente vive aquela aventura gostosa que inventávamos com os nossos brinquedos quando crianças. Piratas, fadas, mudanças de cenários a cada novo passo que a história dá.

Em “Pan” tudo isso é impecável. O filme é um tanto infantil, sim, e a sensação que nos deixa é que não pretendeu não ser. A ideia era exatamente essa: uma aventura para os adultos que mantêm a infância viva em suas almas. Me lembrou muito “Os Goonies”, filme de 1985 produzido por Steven Spielberg em que um grupo de crianças encontra um mapa do tesouro no sótão de casa e vai atrás de encontrá-lo.

Nessa vibe do cinema atual de contar versões alternativas dos clássicos e inventar partes até então não contadas – como a origem dos personagens – a história de “Pan” é convincente. Nela, Peter é um órfão deixado ainda bebê na porta de um abrigo de freiras. Conforme ele cresce, percebe que crianças somem aos poucos do lugar. A culpa é do capitão pirata, Barba Negra – com Hugh Jackman mandando bem (do novo) e irreconhecível no personagem. Ele envia sua tripulação todas as noites para Londres para raptar meninos órfãos para trabalharem nas minas da Terra do Nunca em busca dos diamantes de fadas que mantêm o capitão jovem.

O então sobrenome Pan vem de uma profecia do guerreiro que surgiria, uma criança que pode voar, que derrubaria Barba Negra. Catou o esquema? Ainda tem o começo da amizade – sim, amigos – entre Peter Pan e Capitão Gancho mais a explicação de quem eram os pais do pequeno garoto que nunca vai crescer. Se curtiu, assista. E me conte.





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