Um post de afinidade




Tudo bem criar o perfil do Caneca no Insta. Nasceu em 2 de junho de 2020. As coisas vêm para a gente conhecer, saber se tem uso para cada um de nós e então tirar o melhor delas. Depois de treze anos de textos postados no Blogger, lá estava o @DoFundoDaCaneca chegando no Instagram, a rede delicinha do momento – porque eu me recuso a SEQUER citar Tik Tok (ok, acabei de escrever Tik Tok – de novo). Isso tudo depois de ter enterrado o Facebook que há muito tempo passou a respirar por aparelhos por conta da migração dos leitores para o Insta. Que Deus o tenha.

Criado o perfil no Instagram para trocar ideia com novos leitores, veio o tal limite de caracteres nas postagens e a IMPOSSIBILIDADE  de colocar um link na legenda da imagem para o leitor clicar FA-CIL-MEN-TE e chegar ao site para continuar a leitura. Perguntei aos 700 seguidores que gentilmente chegaram e ficaram no Caneca: “Vocês preferem que o texto do post continue no comentário ou no site?”. Ficaram em 60% para que toda a leitura rolasse no Insta, entre comentários no direct pendendo para as duas possibilidades. Questão de gosto mesmo.

Agora decidi que vou postar o texto inteiro no Insta (post + comentário) e também na íntegra no site. Cada um escolhe o que preferir. A decisão não veio como sugestão e me deu tanta paz no coração... Mas por que cheguei a ficar nessa dúvida, oh, Papai?

Coisas surgem e as modinhas nos torturam com sua mão satânica nos puxando para situações as quais nem sempre fazem sentido para a gente. É aí que nos perdemos!

Cheguei a contratar o serviço de uma amiga designer para criar layouts para o Caneca no Insta achando que era o que deveria ser feito para o site ter uma carinha adequada para a rede. Triste – ela fez um ótimo trabalho com as criações, mas do ponto de vista de eu não saber como aproveitar os templates por aquilo não ter afinidade com a minha pegada (texto, escrita, simples), também me desorientou.

O meu ponto é: como existem coisas que nos tiram da nossa essência, nos forçam a usar o tênis mais apertado porque está na moda ou a procurar uma bolsa mesmo que a gente sempre tenha andado somente com a carteira no bolso. E adorado viver assim!

Claro que não podemos nos tornar ceguetas fechados em nosso mundo com síndrome de Gabriela – “Eu nasci assim, eu cresci assim. Eu sou mesmo assim. Vou ser sempre assim”. O novo pode nos tornar maiores, desde que não nos engesse. 

Tira da frente o que te complica ou te limita. Dá embora o que não tem uso pra você.

Novas mídias chegam para serem descobertas, testadas, mas mais do que repercutir, é importante estarmos com a gente para que qualquer curtida venha com espontaneidade, cada conteúdo nasça com naturalidade e que todo seguidor chegue e fique simplesmente por afinidade.

Comentários