
O que se move é um déjà vu. Aquilo que anda, andou ontem da mesma forma. O trilho que segue, leva ao destino sem novidades. Uma rotatória. O que chega ao céu continua chegando não importa se marinho ou bebê. E quando deixa de chegar, nós já vimos como é, e sabemos quanto tempo vai durar.
As pessoas mudam. Poucas. Trocas são esquecidas como se nunca tivessem acontecido e todos continuam.
Aqui, quem fica tem o papel de mostrar que é possível ficar e como deve ser para conseguir. Não se consegue esconder que mudaram. Adaptaram-se.
Saímos e voltamos. No corredor, procuramos um canto. Eu passo por eles. Eles passam por mim. Para que ver alguém? Queremos o sono.
De novo. A mesma paisagem do mesmo mês de um ano atrás. É noite. É dia. É noite. Todos vêm e voltam. Ninguém sai. Será que eu saio? Vou ficar. Minha cabeça muda. Eu vejo lá fora. Estou aqui de volta. Já ouvi esse som ontem. Não quero voltar. Estou aqui mais uma vez. Cochilo aqui.
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:-)