Enquanto escrevo, sei que, naturalmente, um avião pode cair na minha cabeça aqui no escritório ou uma explosão provocada por um celular ou algo do tipo atingir alguém que eu amo. O entendimento dessa possibilidade de um jeito tão real é recente, resultado das porradas que levei esse ano. 2023 foi o melhor pior ano da minha vida. Nesses 26 dias que ainda restam para a virada, muita coisa pode acontecer, mas uma paz muito profunda toma conta de mim. É a cicatriz formada, aquela que protege e nos lembra o aprendizado, nos deixando um pouco mais preparados para o que pode vir. O que começou com o fim de um relacionamento, foi sequenciado com coisas que nunca tinham acontecido comigo, com a minha casa, carro, família e amigos. “Eita atrás de Vixi” é pipoca com caramelo perto do sequencial de alguns períodos desse ano – que também me trouxe coisas maravilhosas, como o nascimento da minha segunda sobrinha, viagens, momentos inéditos com os amigos, bons beijos, clientes e um novo eu cuidando
- Gerar link
- Outros aplicativos