Sobre "A Hospedeira"

“Como vai você? Eu preciso saber da sua vida. Peço a alguém pra me contar sobre o seu dia”. GENTE, vamos cada um cuidar da sua vida , pú favÔ! – eu tive uma vizinha que falava assim com os filhos dela: “David, pú favÔ, vem pra dentro agora!”. Mas...

O negócio é que desde dezembro do ano passado, eu estive Hospedado, Enroscado, TÁ AMARRADO no livro “A Hospedeira”, da Stephanie Meyer – autora da saga “Crepúsculo”. Torno a dizer que nunca li um volume sequer das obras sobre os vampiros que brilham no sol (Ui!).
Maaas, fiquei interessado na história de ficção científica em que a humanidade que não tem mais concerto começa a ser substituída por “almas” implantadas nas cabeças dos queridos humanítius.

Essas almas são MEGA ALTRUÍSTAS, boazinhas, PURAS, etc., – uns POOORRRRES! E a coisa pega quando uma delas é implantada e a antiga humana, dona do corpo, continua na cabeça da nova HOSPEDEIRA! Legal, né? Seria MARA, se o livro não tivesse 550 páginas. Poderia ter sido publicado com duzentas, E BOA! O recado teria sido dado. Muita enrolação – por isso do desânimo que me rendeu REENCARNAÇÕES em cada capítulo.

Então, o “barato fica loko” – quem dizia isso era o filho da tal vizinha que mencionei – quando a hospedeira se encontra com o cara que a humana sempre amou, continua amando, e agora ela, a própria hospedeira, passa a amar também. FUDEU! Duas em uma, amando um mesmo cara.

Além desse lance meio espírita, o que vale muito no livro são as descrições que a hospedeira faz sobre os sentimentos, corpo e comportamento humano – que é tudo novidade pra ela. Como nesses trechos.

“Pude sentir o quanto ela (a humana que ainda vivia em seu corpo) estava consciente daquela mão que estava na minha (da hospedeira). Havia nela uma lenta elaboração emocional que eu não estava reconhecendo. Algo no limite da raiva, com uma ponta de desejo e uma porção de desepero. – ‘Ciúme’, esclereceu ela (a humana).” – As duas ficam conversando dentro do mesmo copo o TEMPO T.O.D.O. Doideira. A hospedeira experimentando as novidades, e a humana, ainda presente, vivenciando tudo.

...

“O que tornava esse amor humano muito mais desejável para mim (hospedeira) que o próprio amor da minha espécie? Seria porque era exclusivo e caprichoso? As almas ofereciam amor e aceitação a todos. Será que eu necessitava de um amor maior? Esse amor era enganoso; não tinha regras estritas e invariáveis – podia ser dado de graça, como o de Jamie (irmão mais novo da humana em que ela está “hospedada”), ou ser obtido mediante tempo e muito trabalho, como com Ian (humano que ama a hospdeira, mas não é retribuído), ou ser completa e dolorosamente inalcansável, como com Jared (amor da vida da humana em que ela está hospedada, e que agora também é o verdadeiro amor da hospedeira).”
“Ou simplesmente esse amor (humano) de algum modo era melhor? Será que porque os humanos podiam odiar com tanta fúria, o outro lado do espectro lhes permitia que pudessem amar com mais coração, ardor e fogo?”

Em linhas gerais e com muito otimismo, conforme a hospedeira vivencia as experiências humanas, ela acaba por ver que a humanidade tem suas particularidades e não está tão perdida assim. “Talvez não pudesse haver felicidade neste planeta sem um peso igual de dor que deixasse tudo equilibrado em uma balança desconhecida” – diz em um trecho.

Enfim, o livro é cheio das coisas e no mínimo curioso. Tem Espiritismo, Teoria da Conspiração, e muito mais. Se estiver disposto, FUMA UM e manda ver!

Já ouviu falar do livro “A Hospdeira”? Leu? Ficou curioso?
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Comentários

Patricia Daltro disse…
Tõ dispensando a leitura desse livre e adorando sua resenha! Morri de rir. Sem dúvida mil vezes melhor do que o livro! rs
Hehehe, valeu, Paty! Mas pensa bem. Se você quiser, mas QUISER MUITO MESMO, eu te empresto! (risos)

Beijão.
Fernanda disse…
Sua resenha foi hilária..rs
Já li o livro, e eu gostei, eu também achei um pouco cansativo, mas a estória é interessante.
Tive essa mesma impressão, Fernanda hehe.

SEJA BEM-VINDA ao VJ!
Volte sempre que quiser.

Um beijão em vc.