“Só – E bem acompanhado”





“Morar sozinho já foi castigo ou sinal de fracasso social. Agora, tornou-se um prêmio para quem pode investir em si mesmo”. Com estes título e chamada a revista Época de 16 de abril trouxe uma matéria muito bacana sobre a opção de não dividir o mesmo teto com outra pessoa. 

Mas quais consequências isso pode trazer para a vida a dois? A matéria não entra no assunto nem eu farei isso agora, porém, vale conferir o trecho postado aqui no VJ e os tipos de “moradores solitários” que serão apresentados na fanpage do Blog Virando Jornalista ao longo da semana.

Acompanhe e comente.



“A tradição ocidental não deixa dúvida: a solidão é a pior das experiências. A Bíblia diz que Adão, sozinho, foi incapaz de usufruir o paraíso. Pediu a Deus que lhe desse uma companheira. Na Grécia Clássica, 500 anos antes de Cristo, a punição reservada aos políticos que conspiravam contra a república era a “morte em vida”, o exílio, que os atenienses chamavam de ostracismo. Com base nessa percepção, criou-se, ao longo dos séculos, uma imagem profundamente negativa das pessoas que viviam sozinhas. Era o ermitão atormentado, geralmente louco, de quem gente normal tinha medo de se aproximar. Ou o misantropo, que se refugiava na solidão por desconfiança e medo daqueles que o cercavam. Até recentemente, pessoas normais, em quaisquer circunstâncias, preferiam morar em grupo – na família, no clã, entre os amigos – a viver apenas com elas mesmas. Jean-Paul Sartre, o filósofo francês, sentenciou que “o inferno são os outros”, mas, para a maioria, o sofrimento supremo costumava ser a ausência dos outros.
Por várias razões, isso mudou.” – (Revista Época de 16 de abril de 2012)



Comentários

Unknown disse…
Querido, se eu fosse me casar hoje (e tenho 23 anos já...) eu jamais, J-A-M-A-I-S moraria junto. Por que? Simplesmente porque amo meu marido e acho que a gente teria merecido essa chance, teríamos sido ainda mais felizes, nos magoado menos, nos importado menos "com problemas pequenos", enfim, mais sexo, mais riso e menos rotina. Como não dá rpa fazer isso agora, por comodismo mesmo, estamos dando mais "time" um pro outro, entende? Sou super a favor do casamento, mas não nos moldes tradicionais. O amor merece o melhor e dividir o espaço da pia do banheiro é o óoooooooo. kkkk beijo, meu amor.
Nossa, me surpreende demais saber isso de você minha linda.

Acho que sem querer, você não imagina o quanto me ensina.

Obrigado demais, demais por este carinho tão gostoso ;)

É MUITO AMOR! Hehehe
Muito bacana, Lucélia.

Obrigado pela mensagem. Adorei o abraço.

;)
Fernanda disse…
Maria Tereza faço minhas as suas palavras, sábias palavras aliás.

Matheus o blog tem estado cada dia melhor.

Beijas.
Obrigado, Fer. Isso é ótimo, vindo de você, ótima leitora!

Beijouls.
Rodrigo Ziviani disse…
Má, sabe que li essa matéria inteira umas três vezes, há mais ou menos um mês, quando ela saiu. Putz, me identifiquei muito! Rsrs. Tem uns dois perfis de pessoas que preferem morar sozinhas em que me encaixo demais. Achei sensacional a abordagem da revista sobre o tema. Percebi que não estou sozinho nas minhas convicções, hehe.
E a Maria Tereza já tinha conquistado meu respeito há um tempinho, depois de um começo de estranhamento. Mas agora, depois desse comentário dela (do alto de 23 anos de casada), acaba de se tornar uma das minhas ídolas.
Um abraço e boa semana. Saudade.
A Maria Tereza é mesmo ótima! Fiquei impressionado com este comentário dela hehe. REFERÊNCIA!

Também vi um mix de perfis nesta matéria que me remeteram DIRETO a você rsrs.

Suas convicções estão mais que testadas e confirmadas, né, Ro? Muito bem. Que bom pra você!

Boa semana. Abração.