![]() |
É ruim sermos eternamente insatisfeitos? Ou pior estarmos constantemente acomodados? |
Por quanto tempo conseguimos fazer as
mesmas coisas? No filme “Magic Mike” – longa sem pretensão que, porém, me surpreendeu
um pouco – conta a história já mostrada de uma pessoa que decide virar o jogo,
mudar de vida, se desafiar em busca de seus sonhos. Mike é um experiente
stripper que há tempos trabalha em uma mesma casa de shows e curte o que faz
até que aquilo tudo deixa de ser suficiente para ele. “Acho que preciso de um
plano novo”, palavras do personagem sarado e depilado.
Fora do cinema e sem striptease, eu passo
semanas sem usar o transporte oferecido pela empresa em que trabalho. Quando
volto ao ponto da rota próximo a minha casa, pontualmente às 6h45, lá vem o
micro-ônibus. Se estou em dúvida sobre o horário, se atrasado ou adiantado, o
tira-a-teima é fácil. Cinco minutos antes de o meu veículo chegar, um ônibus do
transporte urbano desce a rua e apanha as pessoas de sempre em um ponto a dez
metros de mim. Dois minutos antes de eu subir no micro-ônibus, uma família em
um fusca cinza estaciona do outro lado da rua para deixar a adolescente que
corre rumo à escola ali perto.
Minha dificuldade com rotina existe desde
27 de dezembro de 1986. Meu maior tempo em uma empresa foi o de quatro anos. Em
um relacionamento, superei a marca anterior de três anos e cheguei aos quatro e
cinco meses – porém, com algumas idas e vindas. Com o mesmo carro? Conquistei
meu primeiro há apenas um ano e há outros quarenta e oito meses de
financiamento. No trabalho, estou na mesma empresa há um ano e meio, mas recebi
um novo desafio – Thanks Lord!
Com um perfil tão assumidamente inquieto,
qual seria a minha dose ideal entre rotina e surpresa? Conseguimos viver
plenamente sem que nada novo surja? É ruim sermos eternamente insatisfeitos? Ou
pior estarmos constantemente acomodados? Há indústrias que revezam as
atividades de seus colaboradores da área de produção para que eles não façam as
mesmas coisas o dia todo, todos os dias. Quando a rotina é boa?
Uma amiga confessou que seu prazo máximo em
um trabalho que não lhe oferece aquilo que ela espera é de dois anos.
Outra falou sobre a conversa que teve com o
marido em que disse ter vontade de tentar algo fora do Brasil e a resposta do
companheiro foi: “Faça. Sabe por que você não faz? Porque você sabe que pode
dar certo”.
Quando procurar o diferente é mesmo uma
necessidade e quando é apenas mais uma busca por pelo em ovo?
Com o assunto na mesa de chope entre
amigos, ouvi: “Matheus, pense em quando, lá atrás, a situação que você tanto
queria viver é exatamente a que você evitaria hoje”.
Talvez fossemos uns chatos de galochas se
não soubéssemos responder a perguntas que diferenciam as nossas reais mudanças
das invenções de moda de algumas fases que passam. Mas com certeza correríamos
menos o risco de sermos eternamente insatisfeitos ou conformados a ponto de nos
prejudicarmos, se agíssemos mais conforme os nossos reais sentimentos.
Comentários
É mesmo o caso. Thanks pela visita.
Trocaremos cases. Bjos
[url=http://acquistocialisgenericoit.com/]cialis acquisto[/url] cialis prezzo
[url=http://comprarcialisgenericoes.com/]cialis[/url] comprar cialis farmacia
[url=http://achatcialisgeneriquefr.com/]cialis generique[/url] cialis acheter