Livro “Masters of Sex”



Quando soube que a Livraria Travessa inauguraria em Ribeirão Preto (SP), achei (quase) tão bom quanto à vinda da Starbucks para a minha vizinhança.

Quando pisei naquela loja de livros no maior esquema “Biblioteca de A Bela e a Fera”, com escadas e pilhas e montes de livros, eu resolvi: levarei algo, mesmo que eu não leia! É inebriante. Irresistível. Comprei o livro “Masters of Sex”. E me arrependi.

O livro inspirou a série exibida no Brasil pela HBO que mostra as várias possibilidades da sexualidade e do comportamento das pessoas sobre o assunto. Adorei o tema! O livro, não.

O que eu comprei foram 448 páginas de uma biografia sobre William Masters e Virginia Johnson. O médico e sua assistente nas pesquisas sobre sexo. Quem foram e o que fizeram. Mais do “quem” e menos do “o quê”. Muito em cima dos perfis dos dois e o casamento de 20 anos que tiveram. Chato.

No livro, as descobertas sexuais dos anos 60 são minoria em comparação a como a Virginia se sentia quando menosprezada pelo William. Propaganda enganosa: a capa do livro mostra os dois atores jovens e bonitos que os interpretam na série. Claro. Afinal, se fossem os dois fofos e a chamada “BIOGRAFIA”, não venderia.

Maaas, como de tudo se tira algo, descobri na leitura:

- As mulheres são multiorgásticas: elas gozam mais vezes em menos tempo. Não precisam do mesmo intervalo que o homem para ter um orgasmo.

- Os homens precisam de intervalos de uma hora, em média.

- Quanto mais orgasmos em sequência as mulheres têm, mais prazerosos eles se tornam.

- O clitóris oferece o mesmo orgasmo que o estímulo do restante da vagina.

- Com o início das pesquisas de Masters, em 1950, descobriu-se que as mulheres grávidas podiam transar sem o receio de machucar o feto.

- Durante a gravidez, o potencial orgástico aumenta. Principalmente durante o segundo trimestre de gestação.

- O orgasmo é muito maior quando a própria pessoa se masturba.

Viram? E a vida desses dois é o de menos (risos).



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