Comprei coreano por japonês. Ou quase.
Quando li sobre este livro, a crítica na Folha de S. Paulo vendia algo como
“Danuza, jornalista e cronista, mostra que o melhor jeito de se viver é de
forma simples”. Peguei sem folhear e ainda levei outro para uma Amiga Secreta –
sim, eu comprei no fim do ano anterior porque saio comprando livros que quero e
coloco na (longa) fila de leitura.

“Eu estou gorda? (Se perguntou é porque está)”. Solta em outro trecho do livro em que reúne perguntas que não devemos fazer.
“As pessoas só entendem quem pensa como elas”; “Poder tudo: tem coisa mais difícil?”; “Evite sair com casais, sobretudo casais felizes. Se estiverem quase se separando, e brigando muito, deve”.
Imaginei que fosse uma coletânea de
crônicas sobre o tema “simplicidade” o que na verdade é um guia de etiqueta (e
eu ODEIO aquela Gloria Kalil – mulher à toa e que ganha muito dinheiro sendo
assim, à toa). “É Tudo Tão Simples” me surpreendeu pela leitura leve,
muito bem humorada e, principalmente, por (até quando fala de etiqueta) não ter
frescura, apenas bom senso.
Filosofadas descomprometidas e rodeadas de estilo, curiosidades sobre culturas de vários lugares do Planeta e um pouco
de excesso do comportamento de um mundo luxuoso bastante longe da realidade
deste autor que escreve pra você.
Já o emprestei para três pessoas e todas curtiram – a última ainda não me devolveu e espero que este trecho do meu blog chegue até ela.
Recomendo, sim.
Comentários