Livro “É Tudo Tão Simples”

 
Comprei coreano por japonês. Ou quase. Quando li sobre este livro, a crítica na Folha de S. Paulo vendia algo como “Danuza, jornalista e cronista, mostra que o melhor jeito de se viver é de forma simples”. Peguei sem folhear e ainda levei outro para uma Amiga Secreta – sim, eu comprei no fim do ano anterior porque saio comprando livros que quero e coloco na (longa) fila de leitura.


       “No casamento da filha do ator e diretor Sílvio de Abreu, o padre, após o momento da bênção, passa a palavra a ele, que solta: ‘Que sejam muito felizes enquanto for possível”. Essa é Danuza. Jeito gostoso de escrever e olhar (muito) irônico.
         “Eu estou gorda? (Se perguntou é porque está)”. Solta em outro trecho do livro em que reúne perguntas que não devemos fazer.
       “As pessoas só entendem quem pensa como elas”; “Poder tudo: tem coisa mais difícil?”; “Evite sair com casais, sobretudo casais felizes. Se estiverem quase se separando, e brigando muito, deve”.

Imaginei que fosse uma coletânea de crônicas sobre o tema “simplicidade” o que na verdade é um guia de etiqueta (e eu ODEIO aquela Gloria Kalil – mulher à toa e que ganha muito dinheiro sendo assim, à toa). “É Tudo Tão Simples” me surpreendeu pela leitura leve, muito bem humorada e, principalmente, por (até quando fala de etiqueta) não ter frescura, apenas bom senso.

       Filosofadas descomprometidas e rodeadas de estilo, curiosidades sobre culturas de vários lugares do Planeta e um pouco de excesso do comportamento de um mundo luxuoso bastante longe da realidade deste autor que escreve pra você.
       
       Já o emprestei para três pessoas e todas curtiram – a última ainda não me devolveu e espero que este trecho do meu blog chegue até ela.
        
       Recomendo, sim.

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